Paróquia: comunidade de comunidades

Para uma melhor compreensão sobre o significado de paróquia.  
A definição de “paróquia” tem sua origem no século IV, quando se denominava a Igreja onde residia o bispo, o presbítero (padre) e o diácono.  Ou seja, era a sede da diocese. No século V, as paróquias, que eram comunidades rurais, com o crescimento populacional, tornam-se Igrejas da cidade.
No século XVI o Concílio de Trento estabelece a Paróquia como território geográfico e a permanência de uma padre, o pároco. 
No Brasil, o processo foi diferente. A paróquia era a Igreja da cidade e na zona rural as capelas. Com o Concílio Vaticano II e com o crescimento urbano, estas capelas tornaram-se comunidades. 
Hoje, a Paróquia é a união de todas as comunidades que fazem parte de um determinado território, incluindo a Igreja Matriz, sede da Paróquia. Portanto, paróquia não é a Igreja Matriz, mas a união de todas as comunidades. 
O documento 100 da CNBB nos apresenta a paróquia como “comunidade de comunidades”. À luz do Documento de Aparecida, a paróquia é uma comunidade missionária, uma comunidade acolhedora: escutar as pessoas, acolher bem os que procuram a comunidade. A comunidade paroquial é a casa da iniciação cristã: da experiência do encontro com Jesus Cristo e da formação de novos cristãos através da catequese. Lugar da escuta e da reflexão da Palavra; da liturgia e espiritualidade; da caridade; do diálogo; do cuidado vocacional; da missão e da ação do ministério leigo. 
A Paróquia não é apenas um território geográfico, mas território de missão, do anúncio e da vivência da Palavra de Deus. Somos uma “Quase Paróquia” estamos passando por um processo de formação e de construção pastoral de pessoas e de uma nova realidade que deve estar a serviço dos irmãos e da construção do Reino de Deus. 



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